sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Ipê Rosa

 Estava andando na rua essa semana e tirei essa foto ↘️🌳🌳🌳🌳🌳

Ipê Rosa (handroanthus impetiginosus)

Belíssima e nativa de árvores brasileiras. 

Seu uso é favorecido em arborização urbana, paisagismo e reflorestamento. 

Alguns fatores e termos técnicos ⤵️

♡🌳 Certa estação do ano ela perde as suas folhas por isso é chamada de DECÍDUA.

♡🌳 Espécie secundária na sucessão da floresta ou seja, em uma forma natural de recuperação florestal, primeiro nascem outras plantas e árvores de menor porte e posteriormente ela nasce com a ajuda de sementes trazidas por pássaros ou outros animais e a sombra das vegetações primárias, por esse aspecto ela é chamada de SECUNDÁRIA TARDIA.

♡🌳 Por precisar e ser tolerante à sombra quando nova, ela recebe o nome de SEMI-HELIÓFILA

♡🌳 Por precisar de luz e ser exigente ao sol pleno para o seu desenvolvimento quando adulta é chamada de HELIÓFILA. 

Neste sol primavera-verão do Rio, você também anda procurando uma sombra para chamar de sua? 😉



terça-feira, 6 de outubro de 2020

Cultura Paisagística

Você já entendia sobre a Cultura Paisagística da sua cidade?

Alguns conceitos.....

Paisagem Cultural - significa dirigir o olhar para representações que configuram uma identidade da região para seus habitantes, e que remetem à paisagem, às edificações e objetos, fazeres e saberes, às crenças, hábitos e etc (Fonseca, 2001, p.113).

O que são Espaços Paisagísticos?

• Jardins;

• Praças;

• Parques;

• Passeios;

• Pátios;

• Largos;

• Cemitérios;

• Bordas d'água;

• dentre outros.

No Rio de Janeiro a Paisagem Cultural Carioca, esse sistema de Espaços Paisagísticos que caracterizam a borda d'água da cidade, são frutos da noção ativa dos Paisagistas, como produtos da história do campo social e das suas trajetórias individuais em relação com a sociedade e o meio (Ferreira ; Nobrega, 2019).




domingo, 4 de outubro de 2020

Dia do Paisagista

 Me lembro:

Aos 10 anos do meu Avô cultivando a sua horta, pomar e galinhas. Como eu adorava passar horas vendo-o cortar a cana de açúcar para a alegria da criançada e retirar do chão o aipim e a batata doce para o café da tarde, combinados com a broa de milho. Ele retirava verduras fresquinhas quando chegávamos lá para almoçar. A entrada da pequena casa de telhas com varanda na frente era ladeada de margaridas, na área dos fundos um fogão a lenha com uma chaleira de café com o suporte do coador de pano acima e sempre quentinha.

Aos 16 anos o meu Pai indo fazer a minha matrícula no antigo 2 grau (hoje ensino médio) e ele me falava, seja professora. E eu questionadora típico da idade, prefiro fazer Contabilidade e ele aceitou e fez a minha matrícula. 

Comecei a estagiar fazendo auditoria aos 17 anos e daí inicia a saga. Aos 18 anos o primeiro emprego e depois passei pela tesouraria, contas a pagar e contas a receber, era analista financeiro. 

Com diversas mudanças na vida e de cidades, decidi mudar de profissão e foi morando em Itaipava que tudo teve início.  

Quando voltei a morar no Rio, iniciei em 2003 a faculdade de Paisagismo na UFRJ, ainda trabalhando no Financeiro e a partir daí, escrevi uma nova história de vida, agora pautada por uma visão futurista de ter mais tempo e me dedicar aos meus interesses profissionais e pessoais. Uma intensa jornada dupla profissional até finalmente optar por uma.

A vida é um eterno recomeço e a cada dia me descubro dentro da profissão e são infinitas possibilidades que dão prazer nesta área e sigo fazendo experimentações e não penso em parar, quero seguir a cada dia desdobrando mais uma página deste caminho que iniciei e que os meus passos possam alcançar. 

#paisagista