terça-feira, 14 de abril de 2015

Escola Municipal São José em Niterói


Início de uma nova fase...
Completamente inspirada por Jardins Naturais.

Seguem abaixo fotos que tirei inspirada pela metodologia de Gilles Clément.
Num jardim, as plantas que aparecem sem aviso transformam o registo das coisas ordinárias relançando a dinâmica da observação (CLÉMENT, 2001)







quarta-feira, 8 de abril de 2015

Geopolítica do Capitalismo


Para Regina,
Com uma Paisagem não muito animadora
 e um abraço...
Geopolítica do Capitalismo


Mais um dia de Seminário e conforme o título desta pequena resenha, muito pertinente dado ao apresentador Jose Fiori, na dedicatória do livro que comprei no final da palestra e lançamento de seu livro.
Uma manhã inteira de política, uma análise profunda da política mundial, com pitadas de humor, como não poderia deixar de ter, quando tratamos de temas políticos.
O que uma Paisagista faria neste meio tão ameaçador? digo, se a ameaça te amedronta, intimida, é melhor ir de encontro a ela e olhá-la nos olhos. Depois, feito isso, estamos preparados para uma nova etapa, seja o que for e onde for.
Quando comecei a estudar as cidades, intrinsecamente estava no meio da política. 
E permear pelos universos tão distintos de fazer paisagens idealizadas, bem estudadas e analisar a cidade em sua conjuntura natural, absorvida pelas pessoas, poderes, leis, realmente me instigou a querer saber mais, a buscar mais ingredientes para uma completa compreensão do todo.
Quando soube que o mentor e Pós-Doutor Jose Fiori viria ao Rio e depois de 10 anos voltaria ao IPPUR para um debate sobre os seus anos de pesquisas geopolíticas e convivência fora do Brasil, percebi que era neste momento que a minha inserção seria feita, momento propício e perfeito, pensei!
Realmente não estava enganada, um amigo da Guiné Bissau fez uma pergunta: "Doutor em 8 anos que estou no Brasil estudando, essa foi a melhor abordagem sobre política mundial que escutei! minha pergunta é: O Brasil por tanto tempo esteve ao lado dos EUA, nos impondo uma cultura americanizada, enquanto a Argentina estava ao lado da Espanha, depois da crise Europeia a Argentina caiu e como fica essa aliança dos EUA com Cuba, o senhor acha que o Brasil se tornou desinteressante aos olhos da mega potência, o que devemos esperar para o futuro político do Brasil?"
Se questionem sobre isso, não darei a resposta é claro! pois a minha intenção é provocar questionamentos...
Aprendi muito com esse gênio, que fez uma bela explanação de saberes em uma linguagem simples e concluí que esse sistema realmente nunca entrará em estado de entropia, pelo contrário sempre girará da mesma maneira, mudando/sacrificando poucas peças(peão), porém o tabuleiro ficará intacto. Existe no meio da mídia muito frenesi, notícias tortas, pois a política dá ibope, saber quem, que País caiu, saiu, cresceu, ganhou, perdeu e etc. Até onde podemos acreditar? Podemos? ou Até onde querem que acreditemos?

E concluo: Uma paisagem não muito interessante, para uma Paisagista muito interessada...














sábado, 4 de abril de 2015

Sobre Gilles Clement




O Mestre Gilles Clément

"Vendo terreno baldio, não estou apenas fascinado pela energia da recuperação da natureza, eu também quero saber como inserir-me em meio a esse fluxo poderoso." 

"Surpreendente de uma árvore que ao longo do tempo se apoderou de uma bicicleta deixada no bosque, ilustra bem aquilo a que Clément chama de décalage. A memória deste lugar não voltará a ser a mesma no espírito de quem passou pelo bosque, pois o acontecimento imprevisto transforma a memória do espaço."
Gilles Clemént - blog Salomé C.


domingo, 22 de março de 2015

Meu ponto de vista de uma palestra que assisti sobre Paris


Metropolização da cidade de Paris

Assisti um interessante seminário com o Pierre Mansat, responsável pelo grande e desafiador projeto da metropolização da cidade de Paris até 2020.
Iniciando em janeiro de 2016 com a criação de uma nova Metrópole a "Gran Paris", com 24 municípios membros.
Intuito: Melhoria de vida; Conexão; Cidade Sustentável.
Desafio: Há muitos imigrantes na sua maioria romenos, vivendo em favelas e a intenção deste projeto é oferecer moradias a todos, de forma a dividir para que a cidade tenha uma estabilidade econômica e social. Na cidade de Paris há habitações para estas pessoas, porém algumas cidades que compõem a Metrópole Paris, não aceitam a construção de casas para imigrantes.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Verona - Itália


La casa di Giullietta
 Verona/it

Quando tentei visitar a casa da Julieta no final da tarde estava lotadooo...
Decidi aproveitar outros locais turísticos e chegar cedo no outro dia para visitar a casa, foi uma ótima opção.
Perguntei aos guardas italianos a que horas abria e eles me falaram que as 8:00hs os portões já estariam abertos.
Chegamos as 8:00 horas em ponto e seguem as fotos para comprovar...ninguém!!!!
fomos as primeiras a entrar na casa e no museu.
Pude enviar uma carta virtual para a Giullietta com calma.
Agora é moderno enviei um email para Giullietta...
Sorte no amor...;-)






























terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Paládio Pitti


Palazzo Pitti
Florença-it.

Quando cheguei para visitá-lo fiquei encantada com a grandiosidade da construção e de seus jardins.
Em meio aos Jardins clássicos italianos, fiquei surpresa com a intervenção de contemporaneidade, pois no meio de tantas topiarias e formas simétricas, encontro o que hoje é uma tendência e novidade nos jardins da Europa e América do Sul. Um tipo de jardim não programado pelo homem com a escolha de espécies.
Algumas áreas verdes do Palácio, estão sem corte de grama, vi que era intencional, para deixar crescer a vegetação local, espontâneas e gramíneas ou aquelas que os pássaros locais trouxessem sementes e a terra aceitasse a fecundação.
O resultado segue abaixo nas minhas fotos...  

Um pouco da história:
Palácio Pitti é um grande palácio renascentista de Florença, Está situado na margem do rio Arno e próximo da Ponte Vecchio.
Projetado em 1458 por Filippo Brunelleschi, foi residência de Luca Pitti um banqueiro florentino.
Em 1539 foi comprado pela família Médici.
No século XIX foi usado como base militar por Napoleão Bonaparte.
Hoje mantém-se como museu público.