quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Gostaria de falar sobre a paisagem...



A Paisagem


Gostaria de falar sobre a paisagem, não aquela paisagem pictórica...idealizada...pesquisada via web...
Mas aquela paisagem emocional e individual, aquela que carregamos conosco com histórias, aquela sentida, lembrada e caracterizada em nosso percurso até hoje.
São fatos, acontecimentos, cheiros, lembranças que nos remetem ao bem estar, a segurança, ao lar, ao aconchego.
Quando crescemos, somos cercados de aprendizados empíricos ao longo do nosso percurso, até chegarmos a idade adulta.
A partir do momento que temos a consciência de nossas atitudes e podemos nos manter sozinhos, está ratificado para o mundo e a sociedade, que realmente somos adultos.
Mas, quando chegamos neste frenético mundo adulto, full time, on time, on-line... as paisagens nos povoam, por que?...
e já dizia Carlos Drummond de Andrade: "Nos povoam, nos olham, nos fixam."
Penso que elas trazem uma carga de prazer, uma busca não intencional do lúdico, como fuga da correria do dia-a-dia.
...é o cheiro do frango com quiabo da vó, o doce de mamão verde do pé que a bisa fazia.
O compositor que saiu do campo e quando quer compor, volta para o campo, como lugar inspirador.
A praia, a cozinha, o escrever, o cantar e outros...nos remetem a fatos empíricos diversos...
Hoje procuramos sempre boas comidas e geralmente são aqueles que e nos levam a outros lugares, um momento na infância, esse lugar muito pessoal em apenas com uma garfada, como no filme "Ratatouille!
O cheiro do perfume que nos lembra alguém muito especial ou um lugar visitado.
Hoje como profissional e sempre estudante deste maravilhoso contexto chamado  - A Paisagem - sinto que as vezes generalizamos, para chegarmos a um lugar comum e bom para vivermos em sociedade.
As cidades estão perdendo..., pois aqui os cheiros se vão, a convivência coletiva na paisagem urbana, passa de tão escassa, que é valorizada e precificada.
Olhemos mais para o entorno, por que, para que a paisagem de cada pessoa e a coletiva possam existir... Precisamos estar conscientes dela...





terça-feira, 1 de setembro de 2015

Caminho Niemeyer


Caminho Niemeyer em Niterói

Mais um dia de um rigoroso inverno em Niterói...:-)
Visita na área de Urbanismo da cidade, que fica dentro deste complexo acervo de obras do Arquiteto Oscar Niemeyer. Hoje funciona um museu, um teatro e espaço para shows. O lazer fica por conta da criatividade, mas geralmente é usado para contemplação, pista de patins e skate.





sábado, 29 de agosto de 2015

Pesquisa de qualificação do mestrado


Uma mulher qualificada


Um sonho seguido....um sonho conquistado!!
Fácil, quem disse que seria?
Mas, com força de vontade, paixão pelo que faz e dedicação, tudo se torna possível.

Segue a capa do meu trabalho de qualificação no Mestrado.


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Rio Dona Vicência



Quando se descobre uma nascente...Rio D. Vicência, 
dentro de uma favela em Niterói.
 4500 habitantes
são abastecidos com essas águas.
Contei 6 nascentes canalizadas e uma nascente nas pedras.
Os moradores manilharam e fizeram bicas, onde jorra água o dia todo.







domingo, 14 de junho de 2015

Horto Botânico no Fonseca



Horto Botânico no Fonseca em Niterói

Jardim Botânico de Niterói, está situado numa linda área arborizada de 258 mil metros quadrados, administrada pela SEAPPA – Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento que merece ser melhor conhecida pelos niteroienses e visitantes da cidade.

Lá resistem espécies centenárias não só da Mata Atlântica, como jatobás, jequitibás, jacarandás , sapucaias, e também arvores raras na região como o Pau Mulato e Castanheira do Pará. Passaros, borboletas e toda sorte de insetos encontram alí um refúgio em plena zona urbana de Niterói.
Situa-se no bairro do Fonseca numa área demarcada inicialmente em 1891 com o nome de “Sítio Água Azul”, pertencente ao Barão de São João de Icaraí. A propriedade foi em 1905 incorporada ao Patrimônio Estadual sendo utilizada como dependência da Secretaria de Agricultura que criou ali o “Horto Botânico” com o objetivo de promover novas culturas, estudos e pesquisas sobre moléstias vegetais e sobre os meios de combatê-las.
O prédio principal, que foi inaugurado em 1906 sofreu várias reformas para abrigar exposições agrícolas e outras instituições. Em 1918 foi cedido para a instalação da Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária (atual UFFRJ) onde funcionava também o curso de Química Industrial Agrícola, embrião da atual Escola de Química da UFRJ.
Recebe diariamente, centenas de pessoas em busca de ar puro, contato com a natureza e tranquilidade para práticas esportivas e de lazer.
( dados IBG)

domingo, 17 de maio de 2015

Itaboraí

Folhas que protegem

A natureza ajudando a proteger...
Esta foto eu tirei em um bairro no interior do Rio de Janeiro em meio ao calor escaldante do mês de Janeiro.
Estava atravessando uma passarela para conhecer um novo Horto em Itaboraí, quando percebi dois meninos andando sobre a terra seca e árida... e talvez, tentando amenizar suas jornadas, retiraram do mato em torno a estrada, folhas de Mamona e seguiram protegidos pela sobra da grande folha ou, os pequenos corpos que por sorte se encaixaram à sombra da pequena folha.
Uma imagem difícil de se encontrar nas grandes cidades, por isso tratei de rapidamente flagrar aquele momento que agora compartilho com vocês.
Esta imagem me fez repensar...
sobre prioridades, vida, sobrevivência, natureza, clima, proteção, instinto, criatividade, infraestrutura das cidades, sobre pessoas, sobre as crianças em famílias sem renda suficiente para dar um digno viver e não por culpa delas e sim por falta de oportunidades...