terça-feira, 14 de setembro de 2010

Livro Les Miserables

Convento de Urbanistas - 1793 (Les Misérables - Victor Hugo) "Um Pequeno jardim para passear e a imensidão para meditar. O que mais podia ele querer? A seus pés, o que se pode cultivar e colher, sobre sua cabeça, o que se pode estudar e meditar; algumas flores na terra e todas as estrelas do céu."

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Floresta Amazônia


Quanto vale a Floresta Amazônica hoje, por exemplo, na Bolsa de Nova York? Abstraindo-se do rico mercado de madeira pura e simples, fora até a riqueza por ser a maior reserva de água doce do mundo e até mesmo a matéria prima para a indústria dos comésticos, quanto será que passa valer a Floresta Amazônica se for encontrado lá, por exemplo, alguma planta, algum gem ou enzima que cure o câncer, a AIDS ou qualquer outra doença? O fato é que Floresta Amazônica - e todas outras que existem - tem um megavalor para o país e para a humanidade. Mais: significa um relevante ativo econômico-financeiro. Mas, infelizmente, ainda não é computado no PIB - Produto Interno Bruto. O relatório TEEB (Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade) faz parte de um estudo a ser apresentado na Convenção sobre Diversidade Biológica (COP 10) em Nagoya, no Japão, em outubro de 2010.

Floresta


Qual o valor da floresta em pé?
"A sociedade precisa entender que a biodiversidade deve ser tratada como patrimônio ambiental. Quem se arrisca a perder ativos ambientais na quantidade e qualidade dos que dispomos no Brasil está abrindo mão de insumos para o desenvolvimento. Está perdendo bens inestimáveis capazes de gerar trabalho, renda e melhor qualidade de vida no futuro."

Amazônia

Comércio de madeira A Comissão da Amazônia, da Câmara dos Deputados, rejeitou o projeto de lei 3.249, de 2008, do ex-deputado Silvinho Peccioli, que determina a suspensão, por seis meses, do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do estabelecimento que vender ou industrializar madeira ilegal, sem comprovação da origem. O relator, deputado Eduardo Valverde (PT-RO), recomendou a rejeição da matéria, com o argumento de que a Lei dos Crimes Ambientais (9.605, de 1998) já tipifica o comércio ilegal de madeira como crime. A pena é de detenção. O deputado Valverde acrescentou que a conduta também é definida como infração administrativa por decretos do Executivo: o 6.514, de 2008, que regulamenta o processo administrativo para apuração de infrações ambientais, e o 6.321, de 2007, que estabelece ações relativas à prevenção, monitoramento e controle do desmatamento da Amazônia.

domingo, 12 de setembro de 2010

Croqui

Recordação... Meu desenho do Prédio da Reitoria - UFRJ Aquitetura e Escola de Belas Artes...

Clusia SP

Estou acostumada a ver a Clusia como arvoredos ou arbustos na beira das praias do Rio e nos restaurantes como ótima opção para decoração em vasos, por ser muito resistente.
Pelo tamanho da folha percebe-se, essa Clusia é uma imensa árvore que encontrei no Instituto Agronômico de Campinas.

domingo, 5 de setembro de 2010

Novo Código Florestal

Novo Código Florestal desagrada ambientalistas e bancada de ruralistas.
Novo Código Florestal foi aprovado na comissão especial da Câmara dos Deputados. A nova lei anistia quem desmatou áreas que deveriam ser preservadas.
Confusão e muito bate-boca em Brasília. Depois de um ano de discussão, o Novo Código Florestal foi aprovado na comissão especial da Câmara dos Deputados. A nova lei anistia quem desmatou áreas que deveriam ser preservadas.
Ainda vem muita pressão por aí. Tanto tempo discutindo e o texto aprovado conseguiu desagradar tanto a ruralistas como a ambientalistas. Os deputados que defendem as causas ambientais falavam em retrocesso. Já a bancada ruralista quer reduzir a área de reserva legal das médias e grandes propriedades.
O que passou, passou. O Novo Código Florestal perdoa quem desmatou encostas de morro e nascentes até julho de 2008. Os responsáveis estão livres de pagar multa pelo estrago.“É uma anistia ampla geral e irrestrita para aqueles que fizeram crime ambiental, para aqueles que ocuparam de forma irregular”, reclama Mario Mantovani, do SOS Mata Atlântica.
De acordo com a proposta aprovada, a área de preservação de rios com até cinco metros de largura fica menor. A distância mínima entre a plantação e o rio cai de 30 para 15 metros.
Assim que a lei entrar em vigor, ficam suspensas autorizações para novos desmatamentos por cinco anos - prazo para os estados definirem suas políticas ambientais.
Outro ponto que gerou protesto dos ambientalistas foi a decisão de liberar algumas propriedades de manter uma área preservada, o que hoje é exigido por lei. Com o novo código, em alguns estados, toda a terra com até 400 hectares vai poder ser usada para agropecuária.
O relator do projeto disse que a medida deve beneficiar 90% dos produtores rurais. “O projeto foi feito para regularizar os produtores que estão na ilegalidade. Na maioria, são os pequenos. por essa razão é que nos dispensamos a recomposição da reserva legal para os pequenos”, explica o relator do projeto, deputado Aldo Rebello (PcdoB-SP).
Já as propriedades maiores continuam obrigadas a manter a proteção de parte das matas nativas. Exigência que os grandes produtores querem derrubar quando a proposta for votada pelos deputados no plenário da Câmara.
“Nós votamos esse relatório na comissão e agora iremos para o plenário da Câmara depois das eleições. Teremos um prazo de três ou quatro meses para trabalharmos os parlamentares e as próprias entidades de classe na mobilização de recuperarmos aquilo que não conquistamos nesse relatório”, aponta o deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS), da bancada ruralista.Além da Câmara, como lembrou o deputado, o projeto ainda vai para o Senado. Mas nada agora. Discussão,votação, está tudo adiado para depois das eleições de outubro.