segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Floresta Amazônia


Quanto vale a Floresta Amazônica hoje, por exemplo, na Bolsa de Nova York? Abstraindo-se do rico mercado de madeira pura e simples, fora até a riqueza por ser a maior reserva de água doce do mundo e até mesmo a matéria prima para a indústria dos comésticos, quanto será que passa valer a Floresta Amazônica se for encontrado lá, por exemplo, alguma planta, algum gem ou enzima que cure o câncer, a AIDS ou qualquer outra doença? O fato é que Floresta Amazônica - e todas outras que existem - tem um megavalor para o país e para a humanidade. Mais: significa um relevante ativo econômico-financeiro. Mas, infelizmente, ainda não é computado no PIB - Produto Interno Bruto. O relatório TEEB (Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade) faz parte de um estudo a ser apresentado na Convenção sobre Diversidade Biológica (COP 10) em Nagoya, no Japão, em outubro de 2010.

Floresta


Qual o valor da floresta em pé?
"A sociedade precisa entender que a biodiversidade deve ser tratada como patrimônio ambiental. Quem se arrisca a perder ativos ambientais na quantidade e qualidade dos que dispomos no Brasil está abrindo mão de insumos para o desenvolvimento. Está perdendo bens inestimáveis capazes de gerar trabalho, renda e melhor qualidade de vida no futuro."

Amazônia

Comércio de madeira A Comissão da Amazônia, da Câmara dos Deputados, rejeitou o projeto de lei 3.249, de 2008, do ex-deputado Silvinho Peccioli, que determina a suspensão, por seis meses, do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do estabelecimento que vender ou industrializar madeira ilegal, sem comprovação da origem. O relator, deputado Eduardo Valverde (PT-RO), recomendou a rejeição da matéria, com o argumento de que a Lei dos Crimes Ambientais (9.605, de 1998) já tipifica o comércio ilegal de madeira como crime. A pena é de detenção. O deputado Valverde acrescentou que a conduta também é definida como infração administrativa por decretos do Executivo: o 6.514, de 2008, que regulamenta o processo administrativo para apuração de infrações ambientais, e o 6.321, de 2007, que estabelece ações relativas à prevenção, monitoramento e controle do desmatamento da Amazônia.

domingo, 12 de setembro de 2010

Croqui

Recordação... Meu desenho do Prédio da Reitoria - UFRJ Aquitetura e Escola de Belas Artes...

Clusia SP

Estou acostumada a ver a Clusia como arvoredos ou arbustos na beira das praias do Rio e nos restaurantes como ótima opção para decoração em vasos, por ser muito resistente.
Pelo tamanho da folha percebe-se, essa Clusia é uma imensa árvore que encontrei no Instituto Agronômico de Campinas.

domingo, 5 de setembro de 2010

Novo Código Florestal

Novo Código Florestal desagrada ambientalistas e bancada de ruralistas.
Novo Código Florestal foi aprovado na comissão especial da Câmara dos Deputados. A nova lei anistia quem desmatou áreas que deveriam ser preservadas.
Confusão e muito bate-boca em Brasília. Depois de um ano de discussão, o Novo Código Florestal foi aprovado na comissão especial da Câmara dos Deputados. A nova lei anistia quem desmatou áreas que deveriam ser preservadas.
Ainda vem muita pressão por aí. Tanto tempo discutindo e o texto aprovado conseguiu desagradar tanto a ruralistas como a ambientalistas. Os deputados que defendem as causas ambientais falavam em retrocesso. Já a bancada ruralista quer reduzir a área de reserva legal das médias e grandes propriedades.
O que passou, passou. O Novo Código Florestal perdoa quem desmatou encostas de morro e nascentes até julho de 2008. Os responsáveis estão livres de pagar multa pelo estrago.“É uma anistia ampla geral e irrestrita para aqueles que fizeram crime ambiental, para aqueles que ocuparam de forma irregular”, reclama Mario Mantovani, do SOS Mata Atlântica.
De acordo com a proposta aprovada, a área de preservação de rios com até cinco metros de largura fica menor. A distância mínima entre a plantação e o rio cai de 30 para 15 metros.
Assim que a lei entrar em vigor, ficam suspensas autorizações para novos desmatamentos por cinco anos - prazo para os estados definirem suas políticas ambientais.
Outro ponto que gerou protesto dos ambientalistas foi a decisão de liberar algumas propriedades de manter uma área preservada, o que hoje é exigido por lei. Com o novo código, em alguns estados, toda a terra com até 400 hectares vai poder ser usada para agropecuária.
O relator do projeto disse que a medida deve beneficiar 90% dos produtores rurais. “O projeto foi feito para regularizar os produtores que estão na ilegalidade. Na maioria, são os pequenos. por essa razão é que nos dispensamos a recomposição da reserva legal para os pequenos”, explica o relator do projeto, deputado Aldo Rebello (PcdoB-SP).
Já as propriedades maiores continuam obrigadas a manter a proteção de parte das matas nativas. Exigência que os grandes produtores querem derrubar quando a proposta for votada pelos deputados no plenário da Câmara.
“Nós votamos esse relatório na comissão e agora iremos para o plenário da Câmara depois das eleições. Teremos um prazo de três ou quatro meses para trabalharmos os parlamentares e as próprias entidades de classe na mobilização de recuperarmos aquilo que não conquistamos nesse relatório”, aponta o deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS), da bancada ruralista.Além da Câmara, como lembrou o deputado, o projeto ainda vai para o Senado. Mas nada agora. Discussão,votação, está tudo adiado para depois das eleições de outubro.

domingo, 11 de julho de 2010

Jardim de Burke Marx

Burle Marx foi um dos maiores, se não o maior, apologista das possibilidades coloríticas dos elementos naturais na elaboração dos espaços abertos que o paisagismo conheceu. Possibilidades que ele anteviu em folhagens de cores intensas, desprezadas ou pouco valorizadas até então, e não somente nos matizes verdes de arbustos e árvores. Ou até mesmo em conjunto de troncos e galhos introduzindo e alargando o repertório expressivo ao alcance do paisagismo moderno.
Eram freguentes suas declarações a respeito do modo com que trabalhava o binômio planta-cor, sintetizando um procedimento: "a planta como a cor, se enriquece de significado quando em contraposição a outra cor ou outra planta".